Fonte:
Trump diz que China está a
trabalhar com EUA no "problema"
EPA/HOW HWEE YOUNG
O presidente dos Estados Unidos fala pela primeira vez após
lançamento falhado de míssil pela Coreia do Norte
Donald Trump usou o Twitter para falar pela primeira vez após o lançamento falhado de um míssil pela Coreia do Norte. O presidente dos Estados Unidos disse que a China está a trabalhar com os Estados Unidos para lidar com esse "problema".
"Por que é que diria que a China manipula a moeda, quando eles estão a trabalhar connosco no problema da Coreia do Norte? Veremos o que acontece", escreveu.
Why would I call China a currency manipulator when they are working with us on the North Korean problem? We will see what happens!— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 16 de abril de 2017
Com esta publicação, a que se seguiu outra a desejar uma boa Páscoa, Donald Trump aborda a tensão crescente nos últimos dias com a Coreia do Norte, mas também o seu recuou relativamente a uma acusação que fizera contra a China ainda durante a campanha eleitoral.
Numa entrevista na quarta-feira, Donald Trump disse que retirava as acusações que fez durante a campanha porque sentiu que a China não tem estado a manipular a sua moeda nos últimos meses e porque considera que tais afirmações podem ameaçar a cooperação de Pequim para enfrentar a Coreia do Norte.
Já antes, o presidente norte-americano se referira à Coreia do Norte como um problema. "A Coreia do Norte é um problema, o problema será tratado", afirmou Donald Trump na quinta-feira.
A China, por seu lado, advertiu que "um conflito pode rebentar a todo o momento" na Coreia do Norte e disse querer ajuda da Rússia para "apaziguar a situação".
Hoje, à chegada à Coreia do Sul, o vice-presidente norte-americano Mike Pence referiu-se à tentativa falhada de lançamento do míssil como uma "provocação".
"A provocação desta manhã da Coreia do Norte é mais uma forma de recordar os riscos que cada um de vós enfrenta todos os dias na defesa da liberdade do povo da Coreia do Sul e na defesa da América nesta parte do mundo", disse às tropas norte-americanas e sul-coreanas em Seul, segundo o jornal The Independent.
Mike Pence realçou ainda que o compromisso dos Estados Unidos com a Coreia do Sul é "mais forte que nunca".
O tenente-general H. R. McMaster, assessor de Segurança Nacional de Trump, repetiu a ideia das declarações do presidente e do vice-presidente. "Este último teste de mísseis enquadra-se num padrão de comportamento provocador, destabilizador e ameaçador por parte do regime norte-coreano", disse no programa "This Week", da ABC. "Há agora um consenso internacional, incluindo da liderança chinesa, de que esta é uma situação que não pode continuar", acrescentou.
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