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Trump ao telefone

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Trump parabeniza Erdogan por referendo

Presidente dos EUA felicita líder turco por vitória do "sim" em consulta popular sobre introdução de sistema presidencialista. Gesto ocorre em meio a críticas de observadores sobre irregularidades no pleito.
Trump ao telefone
Por telefone, Trump parabenizou Erdogan por sucesso de referendo constitucional
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parabenizou nesta segunda-feira (17/04) seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, pela vitória do "sim" no referendo constitucional realizado no dia anterior na Turquia, o qual ampliou os poderes do líder do país.
"Trump telefonou a Erdogan nesta noite e o felicitou pelo sucesso do seu referendo", divulgou a agência de notícias estatal turca Anadolu, citando fontes da presidência turca.
Em comunicado, a Casa Branca disse que os dois presidentes discutiram sobre a "necessidade de cooperar" contra o terrorismo e o grupo "Estado Islâmico" (EI) e concordaram sobre a importância de responsabilizar o regime do ditador sírio, Bashar al-Assad.
Segundo dados preliminares, o "sim" ganhou na Turquia com 51,4% dos votos, num referendo contestado pela oposição e criticado por observadores internacionais. Cerca de 2,5 milhões de votos suspeitos poderiam ser falsos, dizem políticos da oposição, que prometeram impugnar os resultados por violação da lei eleitoral.
O gesto de Trump contraria até mesmo o posicionamento do porta-voz do Departamento de Estado americano, Mark Toner, que demonstrou preocupação com irregularidades apontadas pela Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

A

poiadores de Erdogan comemoram referendo

A missão de observadores avaliou que a decisão do conselho eleitoral turco de considerar válidos votos que estavam sem o selo oficial pode ter aberto brechas para fraudes. A Assembleia Parlamentar do Conselho Europeu considerou que o referendo não correspondeu aos padrões internacionais, com parcialidade da mídia e uma campanha distorcida em favor do "sim".
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, evitou criticar o referendo, dizendo que os EUA aguardam a revisão dos resultados por uma comissão internacional. "Eles têm o direito de ter eleições, e a população participou. Antes de começarmos a nos envolver com o sistema de governo deles, vamos deixar a comissão fazer seu trabalho", afirmou.
Traços autoritários
Erdogan classificou as críticas de observadores internacionais sobre o referendo de "politicamente motivadas" e disse que a votação foi a mais democrática já ocorrida num país ocidental.
O governo do presidente turco tem ganhado cada vez mais traços autoritários desde a tentativa de golpe frustrada no ano passado. Erdogan pretende realizar um referendo sobre a retomada da pena de morte na Turquia, abolida em 2004.
A vitória do "sim" no referendo constitucional significa a substituição da atual democracia parlamentarista por uma presidência executiva de grandes poderes, a partir de 2019, e poderá fazer com que Erdogan permaneça no cargo até 2029.
O resultado oficial deve ser divulgado na próxima semana, mas o chefe do Supremo Conselho Eleitoral já adiantou que a aprovação da reforma foi validada e que os votos classificados como suspeitos são "autênticos".







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